Dia: 6 de abril de 2025

Papa Francisco faz primeira aparição pública no Vaticano após ficar 38 dias internado

 

Papa Francisco fez sua primeira aparição pública neste domingo (6) ao saudar fiéis que participavam da missa do Jubileu dos Enfermos, na Praça São Pedro, no Vaticano. O religioso ficou hospitalizado por 38 dias devido a uma grave pneumonia.

 

Ao fim da celebração dominical, o pontífice fez uma aparição surpresa. De cadeira de rodas e usando uma cânula debaixo do nariz, ele acenou brevemente para os fiéis. Segundo o Vaticano, havia 20 mil peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

 

O papa acompanhou a missa pela televisão, segundo o arcebispo Fisichella, que presidiu a celebração. Fisichella leu durante a cerimônia uma homilia preparada por Francisco, na qual ele disse que Deus não nos deixa sozinhos durante momentos de doença.

 

“Na doença, Deus não nos deixa sozinhos e, se nos abandonarmos a Ele, precisamente onde as nossas forças falham, podemos experimentar a consolação da sua presença”, escreveu o papa na homilia.Em suas redes sociais, o papa também compartilhou com os fiéis sobre como foi se sentir frágil e dependente dos outros no período em que ficou doente. “Convosco, queridos irmãos e irmãs doentes, neste momento da minha vida, estou a partilhar muito: a experiência da enfermidade, de me sentir frágil, de depender dos outros em tantas coisas, de precisar de apoio”, escreveu.

 

“Nem sempre é fácil, mas é uma escola na qual aprendemos todos os dias a amar e a deixarmo-nos amar, sem exigir, nem recusar, sem lamentar nem desesperar, agradecidos a Deus e aos irmãos pelo bem que recebemos, abertos e confiantes no que ainda está para vir”, continuou. Ao final da missa, foi lida uma mensagem de agradecimento de Francisco. O papa “agradeceu do fundo do coração as orações dirigidas a Deus pela sua saúde”.

 

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Criminosos: 56% são contra soltura de presos por atos terroristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília

 

CNN – Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo (6) aponta que a maioria dos brasileiros é contra a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

 

Segundo o levantamento, 56% dos entrevistados são a favor dos presos seguirem detidos por mais tempo e que devem cumprir suas penas. Por outro lado, 34% são favoráveis à soltura.

 

Dentro do percentual dos que defendem a soltura, 18% acreditam que os presos devem ser soltos porque nem deveriam ter sido presos, enquanto outros 16% acham que as prisões já duraram tempo demais.

 

Outros 10% não sabem ou não quiseram responder ao tema.

 

Divisão entre eleitorado

 

A divisão de opiniões entre contrários ou favoráveis à anistia fica mais clara quando se dividem, também, as opções eleitorais.

 

Entre os eleitores que votaram em Lula em 2022, 77% acreditam que os presos pelo 8/1 devem seguir detidos e cumprir suas penas. Já entre os que votaram em Bolsonaro na última eleição, 61% são favoráveis à soltura, enquanto 32% defendem a continuidade das prisões.

 

Entre os que votaram em branco ou anularam o voto, 53% dizem que as prisões devem continuar, enquanto 31% acham que os presos devem ser soltos.

 

Para o levantamento, a Quaest ouviu 2.004 pessoas entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

 

 

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