Dia: 5 de março de 2025

CNBB realiza cerimônia de lançamento da Campanha da Fraternidade 2025 (CF 2025) na Quarta-feira de Cinzas, 5 de março

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza a cerimônia de lançamento da Campanha da Fraternidade 2025 (CF 2025) na Quarta-feira de Cinzas, 5 de março. O evento ocorre na sede da entidade, em Brasília (DF), a partir das 10h. Neste ano, a CF vai abordar o tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema bíblico, extraído de Genesis 1, 31: “Deus viu que tudo era muito bom”.

 

A Cerimônia de Lançamento da Campanha da Fraternidade 2025 será transmitida em sinal aberto pela emissora católica Canção Nova e retransmitida por outras emissoras católicas. Os fiéis poderão acompanhar a transmissão pelo canal de Youbute e redes sociais da CNBB.

Razões que inspiraram o tema

 

Inspirada na publicação da Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, que em 2025 completa 10 anos, nos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, na recente Exortação Apostólica Laudate Deum, nos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e na realização da COP 30 – a primeira na Amazônia, em Belém (PA) –, a campanha acolhe ainda a sugestão das Comissões Especiais da CNBB para a Amazônia e Ecologia Integral e Mineração.

 

O objetivo geral da Campanha é promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra.

 

Programação

 

A CNBB abre as atividades na Quarta-feira de Cinzas com uma missa, às 9h, presidida pelo secretário-geral, dom Ricardo Hoepers. A cerimônia de lançamento da CF 2025 terá início na sequência, às 10h, no auditório Dom Helder Câmara, na sede da entidade.

 

Durante a cerimônia, conduzida pelo secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, e pelo coordenador de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, serão apresentados a Mensagem do Papa Francisco para a CF e um vídeo com um balanço dos projetos apoiados, em 2024, pelo Fundo Nacional de Solidariedade, composto com recursos da Coleta Nacional da Solidariedade.

A Campanha da Fraternidade

 

Celebrada nacionalmente desde 1964, a Campanha da Fraternidade é um modo de a Igreja Católica no Brasil celebrar o Tempo da Quaresma – os 40 dias em preparação para a Páscoa com atitudes de oração, jejum e caridade. O ponto alto da Campanha é a Coleta da Solidariedade, realizada em todas as comunidades do Brasil no Domingo de Ramos. Neste ano, nos dias 12 e 13 de abril. Os recursos são destinados a projetos sociais em todo o país.

Atendimento à imprensa

 

O atendimento à imprensa será ao final da cerimônia, por volta de 10h30, de forma presencial no auditório Dom Helder Câmara, na sede da CNBB.

 

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Prefeitura de Apodi – RN promove inscrições para três Processos Seletivos

 

No estado do Rio Grande do Norte, a Prefeitura de Apodi divulgou a abertura de três novos Processos Seletivos, com o objetivo de preencher, ao todo, 32 vagas com candidatos de nível fundamental, médio, técnico e superior.

 

De acordo com os editais, as oportunidades são para os cargos de:

 

  • Edital Nº 010/2025: Auxiliar de serviços diversos Geral (5 vagas); Auxiliar de serviços diversos – Magarefe (3 vagas); Auxiliar de Serviços Diversos – Condutor com hab. cat. ”B” (1 vaga); Auxiliar de Serviços Diversos – Condutor com hab. cat. ”D” (1 vaga).
  • Edital Nº 011/2025: Motorista Condutor Socorrista/SAMU (1 vaga); Técnico de Enfermagem Socorrista/SAMU (1 vaga); Técnico de Enfermagem Atenção Primária (1 vaga); Enfermeiro da Atenção Primária (1 vaga).
  • Edital Nº 012/2025: Coordenador do CREAS TNS – Psicólogo Assistente Social (1 vaga); Assistente Social CREAS (1 vaga); Psicólogo CREAS (1 vaga); Coordenador do CRAS TNS – Psicólogo Assistente Social (1 vaga); Assistente Social CRAS (1 vaga); Psicólogo CRAS (1 vaga); Supervisor Programa Criança Feliz Pedagogo (1 vaga); Assistente Social – Família Acolhedora (1 vaga); Psicólogo – Família Acolhedora (1 vaga); Pedagogo CREAS (1 vaga); Pedagogo CRAS (1 vaga); Assistente Social – Bolsa Família (1 vaga); Visitador Programa Criança Feliz TNM (1 vaga); Entrevistador/Digitador CADUNICO (1 vaga); Facilitador Educador Físico CRAS (1 vaga); Facilitador de Arte e Cultura SCFV (1 vaga); Facilitador de Oficina de Música SCVF (1 vaga); Facilitador de Oficinas de Capoeira SCFV (1 vaga).

 

A carga horária prevista é de 30 a 40 horas semanais de trabalho, com remuneração mensal no valor que varia de um salário mínimo vigente a R$ 1.600,00

 

Os interessados podem se inscrever nos dias 6 e 7 de março de 2025, das 8h às 12h, presencialmente, na Biblioteca Walter de Brito Guerra, localizada na Praça Dom José Freire, nº S/N, Centro. O valor da taxa de inscrição varia de R$ 50,00 a R$ 150,00.

 

Como forma de classificação, os concorrentes serão avaliados por meio de análise de currículo. Os contratos serão em Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), pelo período de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano.

 

Os Processos Seletivos terão validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

 

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Um a cada três brasileiros vive com obesidade, mostra relatório global

 

Aproximadamente um a cada três brasileiros, 31%, vive com obesidade e essa porcentagem tende a crescer nos próximos cinco anos. Nenhum país cerca da metade da população adulta, entre 40% e 50%, não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas.

 

Os dados são do Atlas Mundial da Obesidade 2025 (World Obesity Atlas 2024), da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation – WOF), lançado nessa segunda-feira (3).

 

O relatório mostra que, no Brasil, 68% da população tem excesso de peso e, portanto, 31% tem obesidade e 37% tem excesso de peso. O Atlas traz ainda uma projeção de que o número de homens com obesidade até 2030 pode aumentar em 33,4%. Entre as mulheres, esse percentual pode crescer 46,2%.

 

O excesso de peso e a obesidade podem trazer riscos. Segundo o Atlas, 60,9 mil mortes prematuras no Brasil podem ser atribuídas a doenças crônicas não transmissíveis devido ao sobrepeso e obesidade, como diabetes tipo 2 e Acidente Vascular Cerebral (AVC) – a informação é baseada em dados de 2021.

 

Diante desse cenário, o endocrinologista Marcio Mancini, diretor do Departamento de Tratamento Farmacológico da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), diz que o Brasil precisa tratar o sobrepeso e a obesidade com uma questão de saúde pública.

 

“É um problema de saúde pública, não dá mais para responsabilizar um indivíduo. Não dá para falar para aquela pessoa que sai às 5h da manhã de casa e chega em casa às 21h, que passa várias horas em transporte público, para comer mais frutas e legumes e ir para academia fazer exercício”, defende. “O problema de saúde pública tem que ser enfrentado com medidas de saúde pública”, sublinha.

 

Ele cita exemplos de medidas como aumentar as taxas de bebidas açucaradas como formas de conscientizar a população e colocar avisos nos rótulos dos alimentos daquele produto possui altas taxas de açúcares excessivos, gorduras saturadas e sonoras. Mas reforçamos que ainda são possíveis outras ações, como reduzir os preços de alimentos saudáveis ​​e campanhas permanentes nas escolas.

 

“Tem um dia por ano que se fala de alimentação saudável na escola. Isso não adianta absolutamente nada. Ninguém vai mudar a sua alimentação por escutar uma vez do ano alguma coisa sobre a alimentação saudável. Tem muito a ser feito”, diz o médico.

 

Ele acrescenta que até mesmo medidas de segurança pública e urbanismo podem aumentar e permitir que a população tenha uma melhor qualidade de vida.

 

“Até a mesma violência urbana, iluminação urbana [têm impacto] porque as pessoas têm medo de andar na rua. As pessoas poderiam usar menos o carro e usar transporte público, se o transporte público fosse de qualidade”, diz. “Ter parques em todas as regiões da cidade, não apenas em regiões privilegiadas, ter calçadas adequadas para que as pessoas caminhem. Vai muito além de só falar para uma pessoa, olha, coma direito e vá se movimentar”.

 

Situação no mundo

 

De acordo com o Atlas, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade. As projeções indicam que esse número pode ultrapassar 1,5 bilhão até 2030, caso medidas efetivas não sejam renovadas.

 

O relatório mostra que dois terços dos países estão despreparados para lidar com o aumento dos níveis de obesidade, com apenas 7% tendo sistemas de saúde específicos adaptados.

 

A obesidade está ligada a 1,6 milhão de mortes prematuras anuais por doenças não transmissíveis, superando as fatalidades em acidentes de trânsito. A Federação Mundial da Obesidade calcula um possível aumento de 115% na obesidade entre 2010 e 2030, e pede que a questão seja tratada por “toda a sociedade”, com políticas como rotulagem de alimentos, tributação e promoção da atividade física.

 

O relatório mostra que os índices brasileiros são melhores que os dos Estados Unidos, por exemplo, com 75% da população com excesso de peso e, dentro desse grupo, 44% das pessoas com obesidade. Mas, na outra ponta, são piores que países como a China, com 41% da população com excesso de peso e, esses, 9% com obesidade.

 

“Apesar de a alimentação do brasileiro estar piorando ano a ano, cada vez que se come menos arroz e feijão e se vier mais esses alimentos processados, o Brasil não vem tanto ultraprocessado como os Estados Unidos, por exemplo. É o momento de tentar reverter esse cenário”, defende Mancini.

 

Mudar o Mundo Pela Saúde

 

Diante desses dados, a campanha Mudar o Mundo Pela Saúde busca mobilizar governos, organizações de saúde e toda a sociedade para promover mudanças. Esta terça-feira (4) é o Dia Mundial da Obesidade, que busca conscientizar a população e os governos sobre a obesidade.

 

Como parte da campanha no Brasil, a Abeso, em parceria com a Sociedade SBEM, lança o e-book gratuito Mudar o Mundo Pela Nossa Saúde, que tem como objetivo analisar e propor mudanças em políticas públicas, iniciativas privadas e diversos setores para criar sistemas mais eficazes na prevenção e tratamento da obesidade.

 

Agência Brasil

 

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