Dia: 3 de janeiro de 2025

Festa de São Sebastião: programação contará com procissão, missas, bençãos, show religioso e pavilhão

 

Blog Edilson Silva – Na segunda-feira, 20 de janeiro, o município de Jucurutu/RN, celebra o Dia de São Sebastião, santo padroeiro da cidade. Para a data, a Paróquia de São Sebastião e São Miguel, preparou uma programação especial, com missas, confissões, benção aos fiéis e a tradicional procissão.

 

São Sebastião é um dos santos mais queridos do Brasil. No país, há cerca de 450 igrejas com seu nome e 62 cidades apadrinhadas pelo mártir.

 

A programação da festa de São Sebastião ocorrerá no período de 10 a 01 de Janeiro de 2025 e terá como tema: COM SÃO SEBASTIÃO, SEJAMOS PEREGRINOS DA ESPERANÇA .

 

Além da parte religiosa, a programação da festa de São Sebastião também inclui: pavilhão com quermesse, jantar, festival de prêmios, leilão e show religioso.

 

O Dia de São Sebastião é feriado em Jucurutu.

 

Ele também é padroeiro de várias outras cidades da região.

 

Conheça a história de São Sebastião

 

São Sebastião foi um soldado romano que, por sua fé em Jesus Cristo, foi martirizado pelo imperador Maximiano. Sua história é marcada por coragem, devoção e amor ao próximo.

 

São Sebastião nasceu na cidade de Narbona, na França, em 256 d.C. Seu nome de origem grega, Sebastiãos, significa “divino, venerável”. Ainda pequeno, sua família se mudou para Milão, na Itália, onde ele cresceu e estudou. Mais velho, optou por seguir a carreira militar de seu pai.

 

No exército romano, chegou a ser capitão da 1ª guarda pretoriana. Esse cargo só era ocupado por pessoas ilustres, dignas e corretas. Sebastião era muito dedicado à carreira, sempre reconhecido por seus amigos e até mesmo pelo imperador romano, Maximiano.

 

Na época, o império romano era governado por Diocleciano, no oriente, e por Maximiano, no ocidente. Maximiano não sabia que Sebastião era cristão. Não sabia também que Sebastião, sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava dos martírios nem das manifestações de idolatria dos romanos.

 

Por isso, São Sebastião é conhecido por ter servido a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo. Sempre que conseguia uma oportunidade, visitava os cristãos presos, levava uma ajuda aos que estavam doentes e aos que precisavam.

 

Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano realizou uma caça a esses cristãos, expulsando-os do exército. Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servir o exército. E este era o caso do Capitão Sebastião. Para os outros jovens a escolha era livre.

 

Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros.

 

Maximiano, porém, ordenou que Sebastião tivesse uma morte cruel, diante de todos. Assim, os arqueiros receberam ordens para que ele fosse morto a flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.

 

Irene, uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo. Levaram-no dali e o esconderam na casa de Irene que cuidou de seus ferimentos.

 

Depois de curado, Sebastião continuou evangelizando e se apresentou ao imperador Maximiano, que não atendeu ao seu pedido. Sebastião insistia para que ele parasse de perseguir e matar os cristãos. Desta vez o imperador mandou que o açoitassem até morrer e depois fosse jogado numa fossa, para que nenhum cristão o encontrasse.

 

Porém, após sua morte, São Sebastião apareceu a Lucina, uma cristã, e disse que ela encontraria o corpo dele pendurado num poço. Ele pediu para ser enterrado nas catacumbas junto dos apóstolos.

 

Alguns autores acreditam que Sebastião foi enterrado no jardim da casa de Lucina, na Via Ápia, onde se encontra sua Basílica. Construíram, então, nas catacumbas, um templo, a Basílica de São Sebastião. O templo existe até hoje e recebe devotos e peregrinos do mundo todo.

 

Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Existe também uma capela em Palatino, com uma pintura que mostra Irene tratando das feridas de Sebastião. Irene também foi canonizada e sua festa é no dia 30 de março.

 

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