Mês: dezembro 2021

Salário mínimo passa a ser de R$ 1.212 a partir deste sábado

 

A medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o novo salário mínimo no valor de R$ 1.212 em 2022 foi publicada no Diario Oficial da União nesta sexta-feira (31). O novo valor configura um aumento de pouco mais de R$ 100 no atual salário e passa a vigorar a partir deste sábado (1º). O valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 40,40 e o valor por hora, a R$ 5,51.

 

O atual salário mínimo é de R$ 1.100. No Orçamento aprovado pelo Congresso neste mês, a previsão era que ele ficasse entre R$ 1.210 e R$ 1.212. Durante uma transmissão pela internet, o presidente Bolsonaro confirmou o valor final a ser pago em 2022. “A partir de 1º de janeiro agora, o valor do salário mínimo [será] de R$ 1.212.” Apesar de começar a valer em janeiro, o primeiro pagamento com reajuste será feito a partir de fevereiro.

 

O Orçamento da União para 2022 ainda não foi sancionado pelo presidente. O texto foi aprovado pelo Congresso na semana passada. O relator-geral do Orçamento, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), aumentou de R$ 1.169 para R$ 1.210 a previsão da remuneração mínima no país.

 

O valor representa um aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual. O índice é o maior em seis anos, mas sem aumento real (acima da inflação). Desde 2016, quando o reajuste do salário mínimo foi de 11,6%, a inflação vinha caindo, assim como o aumento do piso.

 

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Entenda por que fogos de artifício assustam cachorros e gatos

 

Toda virada de ano a história se repete: donos de cães e gatos divulgam, em cartazes nas ruas ou postagens nas redes sociais, a fuga de seus bichinhos de estimação, que sumiram assustados durante a queima de fogos no réveillon. O problema é tão grave que motivou a proibição de fogos de artifício com som alto em cidades como São Paulo, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. A medida beneficia não só animais, mas também idosos, autistas, bebês e enfermos.

 

Os cães têm a capacidade auditiva maior que a dos humanos e, para eles, barulhos acima de 60 decibéis, que equivale a uma conversa em tom alto, podem causar estresse físico e psicológico, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). O ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons, se comparado a humanos, e podem detectar sons quatro vezes mais distantes. Por esse motivo, a queima de fogos com barulho, em comemorações como o réveillon, torna-se um momento de desespero para os animais, silvestres e domésticos.

 

“Esse é um problema seríssimo”, diz o médico-veterinário Daniel Prates, proprietário de uma clínica no Distrito Federal. “Já atendi um cão que atravessou uma vidraça [durante a queima de fogos]. Chegou aqui cheio de cacos de vidro enfiados na região de rosto, peito e pescoço. Por sorte não cortou a jugular ou entrou vidro nos olhos. Também atendi o caso de um cão que morreu de infarto”, conta.

 

Além disso, Prates adverte sobre os riscos de fuga do animal e de acidentes. “Já recebemos um cachorro que saiu pelo portão assustado, atravessou a rua e o carro pegou”. Ele recomenda aos donos de animais muito sensíveis uma atenção especial na hora da queima de fogos. “Aconselho deixá-los à vontade perto dos donos, que é onde eles se sentem mais seguros. Se forem presos sozinhos ou deixados do lado de fora da casa pode ocorrer acidentes horríveis”.

 

Segundo a médica-veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CFMV, muitos filhotes acabam sofrendo um “erro de sociabilização”, que precisa ocorrer no período entre 21 a 90 dias de vida dos cães e gatos, e desenvolvem fobias, sobretudo a sons altos como fogos de artifício e trovoadas.

 

“Para isso, alguns animais devem passar por um processo de dessensibilização ou contracondicionamento. E muitos que infelizmente não passam por esse processo podem vir a óbito por vários motivos. Aos tutores que sabem que seus animais têm fobia a ruídos a gente pede uma atenção especial agora no final do ano”, orienta.

 

Dicas

 

Mesmo com leis municipais proibindo fogos com estampido (sons de tiro), eles ainda podem ser ouvidos em grandes comemorações ou dias de final de campeonato de futebol. Por isso, é importante que as pessoas tomem algumas providências para atenuar o impacto do barulho excessivo nos seus bichinhos de estimação. “Nesse momento não dá para fazer uma dessensibilização, mas a gente tem outras técnicas que podem ser utilizadas que amenizam o sofrimento dos animais”, lembra Kellen Oliveira. O CNMV oferece algumas dicas importantes.

 

Primeiro, é importante manter o animal identificado, com plaquinha na coleira contendo número de telefone e e-mail. Em caso de fuga do bichinho, a chance de recuperá-lo é maior.

 

Outra dica está na preparação de um ambiente acolhedor para o animal. “Prepare o ambiente e acostume seu animal a um espaço fechado, que abafe o som dos fogos. Pode ser um quarto, a lavanderia ou a garagem. Não deixe seu pet em sacadas, perto de piscinas ou em correntes”, aconselha a entidade. Vale lembrar que os pássaros criados em gaiolas também devem ser protegidos.

 

Esse espaço deve conter “tocas”, como espaços debaixo da cama ou caixas de transporte. Essas tocas devem ter objetos com o cheiro do dono, principalmente se os donos forem passar a virada do ano longe de seus animais. Os gatos, por sua vez, gostam de se esconder em lugares altos, como no alto de armários ou prateleiras.

 

Outra dica do CNMV é não deixar comida à vontade para seu animalzinho. Se você alimenta seu cão duas vezes por dia, o alimente pela manhã normalmente e prepare brinquedos recheáveis com as comidas preferidas dele para fornecer próximo da hora de maior intensidade dos fogos. Ossos naturais bem grandes, para evitar engasgamentos, podem ser opções. O objetivo é ele estar motivado a se entreter com os brinquedos e ficar menos preocupado com o barulho.

 

Caso seu animalzinho fique muito estressado, desesperado e tenha convulsões ou tente fugir por portas e janelas, uma alternativa é usar medicamentos calmantes. Converse com um veterinário a respeito. O importante é chegar em 2022 com seus bichinhos de estimação seguros e acolhidos.

 

*Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

 

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Mensagem do Papa Francisco para celebração do 55º Dia Mundial da Paz – 1º de Janeiro 2022

 

DIÁLOGO ENTRE GERAÇÕES, EDUCAÇÃO E TRABALHO:
INSTRUMENTOS PARA CONSTRUIR UMA PAZ DURADOURA

  1. «Que formosos são sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz» (Is52, 7)!

 

Estas palavras do profeta Isaías manifestam a consolação, o suspiro de alívio dum povo exilado, extenuado pelas violências e os abusos, exposto à infâmia e à morte. Sobre esse povo, assim se interrogava o profeta Baruc: «Por que estás tu em terra inimiga, envelhecendo num país estrangeiro? Contaminaste-te com os mortos, foste contado com os que descem ao Hades» (3,10-11). Para aquela gente, a chegada do mensageiro de paz significava a esperança dum renascimento dos escombros da história, o início dum futuro luminoso.

 

Ainda hoje o  caminho da paz – o novo nome desta, segundo São Paulo VI, é  desenvolvimento integral [1] – permanece, infelizmente, arredio da vida real de tantos homens e mulheres e consequentemente da família humana, que nos aparece agora totalmente interligada. Apesar dos múltiplos esforços visando um diálogo construtivo entre as nações, aumenta o ruído ensurdecedor de guerras e conflitos, ao mesmo tempo que ganham espaço doenças de proporções pandémicas, pioram os efeitos das alterações climáticas e da degradação ambiental, agrava-se o drama da fome e da sede e continua a predominar um modelo económico mais baseado no individualismo do que na partilha solidária. Como nos tempos dos antigos profetas, continua também hoje a elevar-se  o clamor dos pobres e da terra [2] para implorar justiça e paz.

 

Em cada época, a paz é conjuntamente dádiva do Alto e fruto dum empenho compartilhado. De facto, há uma «arquitetura» da paz, onde intervêm as várias instituições da sociedade, e existe um «artesanato» da paz, que nos envolve pessoalmente a cada um de nós [3]. Todos podem colaborar para construir um mundo mais pacífico partindo do próprio coração e das relações em família, passando pela sociedade e o meio ambiente, até chegar às relações entre os povos e entre os Estados.

 

Quero propor, aqui,  três caminhos para a construção duma paz duradoura. Primeiro, o  diálogo entre as gerações, como base para a realização de projetos compartilhados. Depois,  a educação, como fator de liberdade, responsabilidade e desenvolvimento. E, por fim,  o trabalho, para uma plena realização da dignidade humana. São três elementos imprescindíveis para tornar «possível a criação dum pacto social» [4], sem o qual se revela inconsistente todo o projeto de paz.

 

  1. Dialogar entre gerações para construir a paz

 

Num mundo ainda fustigado pela pandemia, que tem causado tantos problemas, «alguns tentam fugir da realidade, refugiando-se em mundos privados, enquanto outros a enfrentam com violência destrutiva, mas, entre a indiferença egoísta e o protesto violento há uma opção sempre possível: o diálogo, [concretamente] o diálogo entre as gerações» [5].

 

Todo o diálogo sincero, mesmo sem excluir uma justa e positiva dialética, exige sempre uma confiança de base entre os interlocutores. Devemos voltar a recuperar esta confiança recíproca. A crise sanitária atual fez crescer, em todos, o sentido da solidão e o isolar-se em si mesmos. Às solidões dos idosos veio juntar-se, nos jovens, o sentido de impotência e a falta duma noção compartilhada de futuro. Esta crise é sem dúvida aflitiva, mas nela é possível expressar-se também o melhor das pessoas. De facto, precisamente durante a pandemia, constatamos nos quatro cantos do mundo generosos testemunhos de compaixão, partilha, solidariedade.

 

Dialogar significa ouvir-se um ao outro, confrontar posições, pôr-se de acordo e caminhar juntos. Favorecer tudo isto entre as gerações significa amanhar o terreno duro e estéril do conflito e do descarte para nele se cultivar as sementes duma paz duradoura e compartilhada.

 

Enquanto o progresso tecnológico e económico frequentemente dividiu as gerações, as crises contemporâneas revelam a urgência da sua aliança. Se os jovens precisam da experiência existencial, sapiencial e espiritual dos idosos, também estes precisam do apoio, carinho, criatividade e dinamismo dos jovens.

 

Os grandes desafios sociais e os processos de pacificação não podem prescindir do diálogo entre os guardiões da memória – os idosos – e aqueles que fazem avançar a história – os jovens –; tal como não é possível prescindir da disponibilidade de cada um dar espaço ao outro, nem pretender ocupar inteiramente a cena preocupando-se com os seus interesses imediatos como se não houvesse passado nem futuro. A crise global que vivemos mostra-nos, no encontro e no diálogo entre as gerações, a força motora duma política sã, que não se contenta em administrar o existente «com remendos ou soluções rápidas» [6], mas presta-se, como forma eminente de amor pelo outro, [7] à busca de projetos compartilhados e sustentáveis.

 

Se soubermos, nas dificuldades, praticar este diálogo intergeracional, «poderemos estar bem enraizados no presente e, daqui, visitar o passado e o futuro: visitar o passado, para aprender da história e curar as feridas que às vezes nos condicionam; visitar o futuro, para alimentar o entusiasmo, fazer germinar os sonhos, suscitar profecias, fazer florescer as esperanças. Assim unidos, poderemos aprender uns com os outros» [8]. Sem as raízes, como poderiam as árvores crescer e dar fruto?

 

É suficiente pensar no cuidado da nossa casa comum, já que o próprio meio ambiente «é um empréstimo que cada geração recebe e deve transmitir à geração seguinte» [9]. Por isso, devem ser apreciados e encorajados os numerosos jovens que se empenham por um mundo mais justo e atento à tutela da criação, confiada à nossa custódia. Fazem-no num misto de inquietude e entusiasmo, mas sobretudo com sentido de responsabilidade perante a urgente mudança de rumo [10], que nos é imposta pelas dificuldades surgidas da atual crise ética e sócio-ambiental [11].

 

Por outro lado, a oportunidade de construir, juntos, percursos de paz não pode prescindir da educação e do trabalho, lugares e contextos privilegiados do diálogo intergeracional: enquanto a educação fornece a gramática do diálogo entre as gerações, na experiência do trabalho encontram-se a colaborar homens e mulheres de diferentes gerações, trocando entre si conhecimentos, experiências e competências em vista do bem comum.

 

  1. A instrução e a educação como motores da paz

 

Nos últimos anos, diminuiu sensivelmente a nível mundial o orçamento para a instrução e a educação, vistas mais como despesas do que como investimentos; e, todavia, constituem os vetores primários dum desenvolvimento humano integral: tornam a pessoa mais livre e responsável, sendo indispensáveis para a defesa e promoção da paz. Por outras palavras, instrução e educação são os alicerces duma sociedade coesa, civil, capaz de gerar esperança, riqueza e progresso.

 

Ao contrário, aumentaram as despesas militares, ultrapassando o nível registado no termo da «guerra fria», e parecem destinadas a crescer de maneira exorbitante [12].

 

Por conseguinte é oportuno e urgente que os detentores das responsabilidades governamentais elaborem políticas económicas que prevejam uma inversão na correlação entre os investimentos públicos na educação e os fundos para armamentos. Aliás a busca dum real processo de desarmamento internacional só pode trazer grandes benefícios ao desenvolvimento dos povos e nações, libertando recursos financeiros para ser utilizados de forma mais apropriada na saúde, na escola, nas infraestruturas, no cuidado do território, etc.

 

Faço votos de que o investimento na educação seja acompanhado por um empenho mais consistente na promoção da cultura do cuidado [13]. Perante a fragmentação da sociedade e a inércia das instituições, esta cultura do cuidado pode-se tornar a linguagem comum que abate as barreiras e constrói pontes. «Um país cresce quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais: a cultura popular, a cultura universitária, a cultura juvenil, a cultura artística e a cultura tecnológica, a cultura económica e a cultura da família, e a cultura dos meios de comunicação» [14]. É necessário, portanto, forjar um novo paradigma cultural, através de «um pacto educativo global para e com as gerações jovens, que empenhe as famílias, as comunidades, as escolas e universidades, as instituições, as religiões, os governantes, a humanidade inteira na formação de pessoas maduras» [15]. Um pacto que promova a educação para a ecologia integral, segundo um modelo cultural de paz, desenvolvimento e sustentabilidade, centrado na fraternidade e na aliança entre os seres humanos e o meio ambiente [16].

 

Investir na instrução e educação das novas gerações é a estrada mestra que as leva, mediante uma específica preparação, a ocupar com proveito um justo lugar no mundo do trabalho [17].

 

  1. Promover e assegurar o trabalho constrói a paz

 

O trabalho é um fator indispensável para construir e preservar a paz. Aquele constitui expressão da pessoa e dos seus dotes, mas também compromisso, esforço, colaboração com outros, porque se trabalha sempre com ou para alguém. Nesta perspetiva acentuadamente social, o trabalho é o lugar onde aprendemos a dar a nossa contribuição para um mundo mais habitável e belo.

 

A pandemia Covid-19 agravou a situação do mundo do trabalho, que já antes se defrontava com variados desafios. Faliram milhões de atividades económicas e produtivas; os trabalhadores precários estão cada vez mais vulneráveis; muitos daqueles que desempenham serviços essenciais são ainda menos visíveis à consciência pública e política; a instrução à distância gerou, em muitos casos, um retrocesso na aprendizagem e nos percursos escolásticos. Além disso, os jovens que assomam ao mercado profissional e os adultos precipitados no desemprego enfrentam hoje perspetivas dramáticas.

 

Particularmente devastador foi o impacto da crise na economia informal, que muitas vezes envolve os trabalhadores migrantes. Muitos deles – como se não existissem – não são reconhecidos pelas leis nacionais; vivem em condições muito precárias para eles mesmos e suas famílias, expostos a várias formas de escravidão e desprovidos dum sistema de previdência que os proteja. Mais, atualmente apenas um terço da população mundial em idade laboral goza dum sistema de proteção social ou usufrui dele apenas de forma limitada. Em muitos países, crescem a violência e a criminalidade organizada, sufocando a liberdade e a dignidade das pessoas, envenenando a economia e impedindo que se desenvolva o bem comum. A resposta a esta situação só pode passar por uma ampliação das oportunidades de trabalho digno.

 

Com efeito o trabalho é a base sobre a qual se há de construir a justiça e a solidariedade em cada comunidade. Por isso, «não se deve procurar que o progresso tecnológico substitua cada vez mais o trabalho humano: procedendo assim, a humanidade prejudicar-se-ia a si mesma. O trabalho é uma necessidade, faz parte do sentido da vida nesta terra, é caminho de maturação, desenvolvimento humano e realização pessoal» [18]. Temos de unir as ideias e os esforços para criar as condições e inventar soluções a fim de que cada ser humano em idade produtiva tenha a possibilidade, com o seu trabalho, de contribuir para a vida da família e da sociedade.

 

Como é urgente promover em todo o mundo condições laborais decentes e dignas, orientadas para o bem comum e a salvaguarda da criação! É necessário garantir e apoiar a liberdade das iniciativas empresariais e, ao mesmo tempo, fazer crescer uma renovada responsabilidade social para que o lucro não seja o único critério-guia.

 

Nesta perspetiva, devem ser estimuladas, acolhidas e sustentadas as iniciativas, a todos os níveis, que solicitam as empresas a respeitar os direitos humanos fundamentais de trabalhadoras e trabalhadores, sensibilizando nesse sentido não só as instituições, mas também os consumidores, a sociedade civil e as realidades empresariais. Estas, quanto mais cientes estão da sua função social, tanto mais se tornam lugares onde se cultiva a dignidade humana, participando por sua vez na construção da paz. Sobre este aspeto, é chamada a desempenhar um papel ativo a política, promovendo um justo equilíbrio entre a liberdade económica e a justiça social. E todos aqueles que intervêm neste campo, a começar pelos trabalhadores e empresários católicos, podem encontrar orientações seguras na doutrina social da Igreja.

 

Queridos irmãos e irmãs! Enquanto procuramos unir os esforços para sair da pandemia, quero renovar os meus agradecimentos a quantos se empenharam e continuam a dedicar-se, com generosidade e responsabilidade, para garantir a instrução, a segurança e tutela dos direitos, fornecer os cuidados médicos, facilitar o encontro entre familiares e doentes, garantir apoio económico às pessoas necessitadas ou desempregadas. E asseguro, na minha oração, a lembrança de todas as vítimas e suas famílias.

 

Aos governantes e a quantos têm responsabilidades políticas e sociais, aos pastores e aos animadores das comunidades eclesiais, bem como a todos os homens e mulheres de boa vontade, faço apelo para caminharmos, juntos, por estas três estradas: o diálogo entre as gerações, a educação e o trabalho. Com coragem e criatividade. Oxalá sejam cada vez mais numerosas as pessoas que, sem fazer rumor, com humildade e tenacidade, se tornam dia a dia artesãs de paz. E que sempre as preceda e acompanhe a bênção do Deus da paz!

 

Vaticano, 8 de dezembro de 2021.

 

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Jovem de 20 anos se torna primeira pessoa com Síndrome de Down formada em gastronomia no RN; ‘Realizamos o sonho dele’, diz pai

 

“Senhoras e senhores, neste momento estamos tendo o privilégio de vermos a história passando na nossa frente. A partir de agora, Fredinho passa a ser a primeira pessoa com Síndrome de Down a ter diploma de nível superior em gastronomia aqui no nosso estado”.

 

As palavras são do jornalista Fred Carvalho e foram externadas durante discurso na festa de formatura da turma de gastronomia da Uninassau em Natal, que aconteceu no último dia 18. Entre os formandos, estava o filho dele, Fred Carvalho Filho, de 20 anos.

 

Fredinho, como é carinhosamente chamado, realizou o sonho de se formar no curso que desejava no ensino superior neste fim de 2021 e se tornou a primeira pessoa com Síndrome de Down no Rio Grande do Norte a ter o diploma de gastronomia.

 

Entre o ingresso no curso e a conclusão, Fredinho teve que superar mais do que a pandemia e as aulas on-line no meio do caminho, mas também a desconfiança ao ingressar num curso superior e o preconceito.

 

O pai, Fred Carvalho, conta que eles procuraram inicialmente três universidades que ofereciam o curso de gastronomia – duas delas interessaram.

 

“Nós procuramos uma primeiro e eles claramente fizeram um vestibular para Fredinho não passar. É importante sempre dizer que Fredinho não é alfabetizado ainda, ele está em processo de alfabetização”, contou.

 

Foi quando apareceu a segunda instituição. “A gente procurou a Uniassau e eles nos disseram: ‘a gente quer Fredinho aqui e vamos fazer toda a adaptação possível’”, lembra.

 

Estudando junto

 

Mesmo com a universidade disposta, uma única lacuna ficou aberta: a instituição não contava com alguém para acompanhar Fredinho naquele momento. Foi aí que Fred decidiu trilhar mais esse caminho ao lado do filho.

 

“Eu disse a eles que me dispunha a ajudá-los. Assim, eu aliaria o útil ao agradável: ganharia uma nova formação e ajudaria o meu filho a realizar o sonho dele”, contou.

 

Fred conta que tinha receio de que, por conta do trabalho e de outras atividades, não conseguisse acompanhar o ritmo da universidade e o filho. “Eu tive esse medo no começo, mas como eu sempre acreditei no potencial dele, então a gente entrou pra valer”, reforçou.

 

O trabalho ficou mais fácil quando ficou nítido que a turma e os professores seriam aliados nessa trajetória.

 

“Embora na rua ainda exista preconceito, no curso, eu posso garantir que ele foi super bem recebido por todo mundo, de professores a alunos, com muito carinho”.

 

Fred conta que o curso foi todo adaptado para Fredinho, priorizando um ensino mais compreensível a ele, sem deixar de oferecer os conteúdos abordados no curso.

 

Esse processo inclusivo também era percebido na vontade dos educadores. “Eles nos ofereciam abrir a cozinha aos sábados só para que eu Fredinho pudéssemos aprender, caso fosse necessário”.

 

Mão na massa

 

Em março deste ano, Fredinho já conseguiu se inserir no mercado como profissional da gastronomia. Para isso, contou com a ajuda da mãe, Milena Araújo, sócia no “Du Fred Gastronomia”, empresa especializada na produção de molhos artesanais.

 

“Ele vende os molhos que ele mesmo fabrica. E graças a Deus está dando certo, indo bem. Eu dei uma ajuda pra eles darem o primeiro passo, mas é a mãe dele quem realmente toca projeto. Ela pediu demissão do antigo trabalho para poder acompanhar Fredinho nesse sonho”, contou Fred.

 

A paixão de Fredinho pela cozinha também nasceu no seio familiar. O pai, Fred Carvalho, se define com um cozinheiro de fim de semana, que tem prazer de preparar pratos para a família.

 

“Fredinho começou a se interessar pela cozinha. Então, acabando o ensino médio, ele fez um teste vocacional, que confirmou isso. E ele falou que queria cursar gastronomia”.

 

O abraço da turma

 

Durante a festa de formatura, no momento da entrada, Fredinho foi ovacionado pelos colegas de sala, pelos convidados da festa, pela família e por todos que presenciaram aquele momento. A euforia pela conquista dele estava estampada nas expressões e percebida nos gritos daquele momento.

 

O pai, Fred Carvalho, havia sido o indicado para ser o orador da turma. Ele aceitou, mas disse que não se representaria naquele momento.

 

“Eu disse que aceitava, mas que eu ia incorporar Fredinho ali. Vou ser o orador, mas vou falar sobre ele, como foi a superação dele, a adaptação, o processo de conhecimento”, falou.

 

Durante o discurso, Fred falou principalmente sobre superação, adaptação e acolhimento. E fez questão de lembrar algo que o iluminou quando o filho nasceu e que também virou resposta para esse importante passo na vida dos dois: “A solução de tudo é através do amor”.

 

Por Leonardo Erys, g1 RN

 

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Feliz 2022: “sacode a poeira e dá a volta por cima”!

 

Fim de ano! Na mente de muitas pessoas, a virada do ano significa jogar fora, se despedir de tudo aquilo que não foi bom, que causou frustração e sofrimento, jogar fora mais um ano de pandemia, um ano de tristezas. Olha-se para o Ano Novo com muita esperança, com fascínio e por vezes até mesmo com um arzinho de presunção, como que dizendo: não importam a coisas que não deram certo, agora começaremos com o pé direito. Muitos até cheios de crendices e supertições, procurarão realizar certos ritos de passagem de ano, ritos às vezes ridículos e sem sentido, como se o futuro, a felicidade dependesse desses gestos.

 

O homem atento e prudente jamais despreza o que não deu certo, mas após perguntar o porquê do erro, integra o resultado do que fez de modo errado e aí tira proveito disso. Aprende com o erro. Segundo São Paulo “Tudo colabora para o bem dos que são amados por Deus”! Portanto o final de ano deve ser marcado especialmente pela ação de graças a Deus por TUDO que nos possa ter acontecido. Para os filhos queridos de Deus só existe bom tempo, não no sentido de que tudo correu às mil maravilhas, mas no sentido de que tudo está integrado.

 

O cristão é, por natureza, otimista, alegre. Para ele serve aquele canto da MPB que diz: “Reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”!

 

Por outro lado, o cristão não precisa de nenhum gesto particular para lhe dar sorte durante o ano que se inicia. Ele crê em Deus, crê em seu Amor, crê que Deus o criou por Amor e por amor a ele morreu numa cruz e ressuscitou. Crê que Deus é Todo-Poderoso, e por isso nenhum mal lhe poderá acontecer. Aos que se comportam de modo pagão, que creem em forças da natureza, que desconhecem serem filhos de Deus e terem em Maria a Mãe que vela – Nossa Senhora, como disse ao índio azteca sob o título de Guadalupe: Não sou eu sua mãe, não estou eu aqui com você?” Para que temer? “Se Deus é por nós, quem poderá ser contra nós”, nos diz, por sua vez, São Paulo Apóstolo.

 

O cristão começa bem o ano rezando, celebrando a Eucaristia, programando repetir esses dois gestos durante todo o novo ano, programando ser caridoso, solidário e fraterno nestes tempos dificeis, sendo sinal do compromisso de Deus com os homens.

 

Que você, querida amigo, querido amiga da Rádio Vaticano – Vatican News, tenha uma boa passagem de ano, com saúde, na alegria e na paz, ao lado dos entes queridos e dos amigos mais próximos! Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso irmão, estejam com você por todos os dias de 2022!

 

Equipe Rádio Vaticano – Vatican New

 

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PRF inicia Operação Ano-novo 2022 nas estradas federais do país

 

Começou nesta quinta-feira (30) a Operação Ano Novo 2022, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Até domingo (2) haverá policiamento ostensivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade. O objetivo é garantir aos usuários das rodovias federais mais segurança e fluidez do trânsito.

 

Segundo a PRF, será dada atenção especial às ações de combate à embriaguez ao volante, fiscalização de ultrapassagens em trechos de pista simples e o controle do excesso de velocidade.

 

O uso do cinto de segurança, do capacete, dos dispositivos de retenção para crianças e do celular pelo motorista, além de fiscalizações específicas de motocicletas e condições de conservação dos veículos, também estão entre os focos das equipes.

 

As ações terão, ainda, outros pontos focais, como a fiscalização do tempo de direção e descanso do motorista profissional e o exame toxicológico.

 

Dicas

 

Para quem vai pegar a estrada nos próximos dias, a PRF recomenda um checklist para reduzir o risco de acidentes e evitar multas desnecessárias. Revise o automóvel, ainda que seja para pequenas viagens.

 

Mantenha os faróis acesos para ver e ser visto; além disso não esqueça dos pneus calibrados e em bom estado de conservação; óleo e nível da água do radiador em dia.

 

Outra dica é não se esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos obrigatórios, principalmente estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de para-brisa e luzes do veículo.

 

No caso de transporte de crianças, não se esquecer também da cadeirinha. Os motoristas devem ainda observar as placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem.

 

Nos trechos em obras, o motorista deve reduzir a velocidade e obedecer à sinalização local. Os condutores também devem redobrar a atenção em cruzamentos e áreas urbanas e jamais desviar a atenção do trânsito.

 

“Se fizer uso de bebida alcoólica, não dirija! Nesse caso, pense em utilizar transportes alternativos como os carros de aplicativos, táxis ou ônibus. Outro ponto a ser destacado: celular e direção não combinam. Essas pequenas condutas,  além de evitarem multas, podem salvar vidas e tornar a viagem ainda mais segura e tranquila”, acrescenta a PRF.

 

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Censo 2022: IBGE prorroga as inscrições de concursos para mais de 200 mil vagas

 

IBGE prorrogou as inscrições dos processos seletivos para o total de 206.891 vagas temporárias para o Censo 2022, assim divididas:

 

  • 183.021 vagas para a função de Recenseador: remuneração de acordo com a produção; taxa de inscrição de R$ 57,50;
  • 18.420 vagas para a função de Agente Censitário Supervisor: salário de R$ 1.700; taxa de inscrição de R$ 60,50;
  • 5.450 vagas para a função de Agente Censitário Municipal: salário de R$ 2.100; taxa de inscrição de R$ 60,50.

 

Clique nos cargos para ver os editais:

 

 

Há vagas em todos os municípios do país – veja aqui como estão distribuídas as vagas.

 

Fundação Getulio Vargas (FGV) é a empresa organizadora dos processos seletivos.

 

As inscrições para todos os cargos agora poderão ser realizadas até as 16h de 21 de janeiro no endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/ibgepss21.

 

De acordo com o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, a prorrogação é um processo normal e esperado em processos seletivos deste porte.

 

“Há o acréscimo de ser um processo que foi aberto em um período de festas de final de ano, com a população viajando. Os alunos das universidades são um público que se interessa pelo trabalho de recenseador, e eles estão de férias neste momento. Além disso, muita gente está empregada com contratos temporários que expiram agora no final de dezembro, e vai começar a buscar novas oportunidades”.

 

As inscrições nos processos seletivos de 2020 e 2021 não são válidas para o novo do Censo 2022. Os interessados deverão fazer nova inscrição e pagar a taxa para participar desse novo processo seletivo – leia abaixo sobre a devolução das taxas das seleções canceladas.

 

As taxas de inscrição desses processos seletivos são maiores que as da seleção anterior que foi cancelada, cujos valores eram de R$ 25,77 para recenseador e de R$ 39,49 para agente censitário. De acordo com o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, o Cebraspe, que era a empresa organizadora do concurso anterior, estabeleceu o valor em 2019, o que explica a defasagem nos preços.

 

“Cada organizadora tem sua composição de preços, e o IBGE seleciona a que apresenta a melhor taxa de inscrição”, afirma.

 

O candidato poderá obter informações referentes aos novos concursos por meio do telefone 0800-2834628 ou do e-mail ibgepss21@fgv.br.

 

IBGE lançou ainda outros dois editais para contratação temporária para o Censo Demográfico 2022, com o total de 1.812 vagas. São 1.781 vagas para Agente Censitário de Administração e Informática e 31 para Coordenador Censitário de Área, ambos de nível médio de escolaridade.

 

G1

 

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Inscrições abertas para o Processo Seletivo da Prefeitura de Ceará-Mirim – RN com mais de 500 vagas

 

São recebidas desde o dia 24 de dezembro de 2022 as inscrições para o Processo Seletivo da Prefeitura de Ceará-Mirim, no estado de Rio Grande do Norte, que busca o preenchimento de 536 vagas distribuídas entre profissionais de formação nos níveis fundamental, médio/técnico e superior.

 

As oportunidades são destinadas aos cargos de Agente de Zoonoses (2); Artesão (2); Assistente Social (7); Auxiliar de Cozinha (10); Auxiliar de Dentista (35); Auxiliar de Farmácia (5); Auxiliar de Laboratório (3); Auxiliar Operacional (68); Cirurgião Dentista (24); Cirurgião Dentista (8); Copeiro (10); Cozinheiro (10); Educador Físico (2); Enfermeiro (29); Farmacêutico (3); Fisioterapeuta (8); Fonoaudiologo (5); Médico Angiologista (1); Médico Assistente Clínico do Hospital (1); Médico Cardiologista (1); Médico Clínico Geral (30); Médico Clínico Geral (1); Médico Endocrinologista (1); Médico Gastroenterologista (1); Médico Ginecologista (1); Médico Infectologista (1); Médico Nefrologista (1); Médico Neurologista (1); Médico Neurologista Infantil (1); Médico Oftalmologista (3); Médico Ortopedista (3); Médico Otorrinolaringolista (2); Médico Pediatra (1); Médico Psiquiatra (5); Médico Reumatologista (1); Médico Urologista (1); Médico Veterinário (1); Nutricionista (3); Pedagogo (4); Psicólogo (5); Técnico de Enfermagem (120); Técnico em Radiologia (3); Terapeuta Ocupacional (4); Assistente Social Plantonista (10); Bioquímico Plantonista (3); Enfermeiro Plantonista (8); Médico Clínico Plantonista (40); Médico Especialista Plantonista (40); Médico Regular Plantonista (1); Médico Faturista Plantonista (1); Psicólogo Plantonista (4) e Médico do Trabalho Plantonista (1).

 

Estes trabalhadores deverão atuar em jornadas de 20 horas a 40 horas semanais de trabalho ou em plantões de 12 horas. As remunerações variam de R$ 1.000,00 a R$ 10.000,00 ao mês, ou R$ 210,00 por cada plantão trabalhado.

 

As candidaturas podem ser realizadas até o dia 29 de dezembro de 2021 por meio do preenchimento do formulário eletrônico.

 

Os concorrentes à estes cargos deverão ser submetidos à análise curricular e entrevista pessoal como método de classificação, que juntas devem somar até 10 pontos.

 

Em caso de empate serão considerados os critérios de maior tempo de experiência de trabalho ou então maior idade.

 

Este Processo Seletivo terá validade pelo período de um ano, com possibilidade de prorrogação por tempo semelhante caso seja necessário. Já o contrato de atuação dos profissionais será válido de 15 de janeiro de 2022 a 15 de janeiro de 2023.

 

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Ponte Newton Navarro será fechada para queima de fogos no Réveillon; confira a operação da STTU

 

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana anunciou nesta quarta-feira (29) o detalhamento da operação para cobrir a festa do Réveillon 2022 e a tradicional queima de fogos na Ponte Newton Navarro e na Praia de Ponta Negra.

 

De acordo com o órgão, na sexta-feira (31), a partir das 10h da manhã, a Ponte Newton Navarro será fechada no sentido Redinha/Forte e no sentido Forte/Redinha passa operar com mão dupla até às 22h, quando todo o complexo estaiado estará fechado nos dois sentidos para queima dos fogos.

 

Para a operação na Ponte, a STTU contará com 1 inspetor de trânsito, 10 (dez) agentes de mobilidade, duas viaturas e quatro (04) motociclistas. A região será liberada ao trânsito a partir das 3h da manhã do dia 1o janeiro de 2022.

 

Já em Ponta Negra, onde acontece a queima de fogos nas balsas em mar aberto, para garantir a segurança no trânsito das pessoas, a STTU vai bloquear para veículos a rua Erivan França a partir das 22h. O trecho estará liberado ao trânsito a partir das 2 horas da manhã de sábado (1o). Um efetivo com 8 (oito) agentes de trânsito, um (01) inspetor, uma viatura e quatro motociclistas estará orientando o trânsito na região.

 

Ainda de acordo com o órgão, o natalense que se dirigir às enseadas deve redobrar a atenção no uso de máscara, evitar ambientes fechados e se for beber nada de pegar no volante depois da festa. Os serviços de táxis e aplicativos estarão disponíveis assim como o telefone 156 para ocorrências no trânsito. A ligação é gratuita.

 

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Jucurutu: Missa de Cura e Libertação, Ofício, Adoração e Confissão Comunitária estão marcados para este fim de ano

 

A Paróquia de São Sebastião de Jucurutu divulgou programação religiosa e espiritual para este fim de ano.

 

Nos dias 30 e 31 de dezembro, os fiéis poderão participar das Missas, Ofício, Adoração ao Santíssimo Sacramento e Confissão Comunitária na Matriz, localizada no centro da cidade.

 

PROGRAMAÇÃO

 

30/12/2021 (Quinta)

12h – Ofício de Nossa Senhora

12h às 18h – Adoração ao Santíssimo Sacramento

18h30min. – Confissão Comunitária

19h – Missa e Momento por Cura e Libertação

 

31/12/2021 (Sexta)

19h – Missa de Ano Novo

Local: Em frente a Matriz

 

 

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Municípios do RN têm alerta de chuvas intensas nesta quarta-feira

 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial de chuvas intensas para 66 municípios do Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (29). As cidades estão localizadas nas regiões Oeste e Central Potiguar.

 

De acordo com o aviso, pode chover de 20 a 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia. Além disso, há a possibilidade de ventos intensos entre 40 e 60 km/h.

 

O Inmet indica ainda que há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

 

As orientações são: em caso de rajadas de vento,não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

 

O instituto destaca também que o uso de aparelhos eletrônicos conectados à tomada deve ser evitado. “Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193)”, comunica.

 

Além do Rio Grande do Norte, o aviso se estende para municípios de Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas e Roraima.

 

Veja os municípios do RN em alerta:

 

Assú
Água Nova
Alexandria
Almino Afonso
Antônio Martins
Apodi
Augusto Severo
Baraúna
Caicó
Caraúbas
Coronel João Pessoa
Cruzeta
Doutor Severiano
Encanto
Felipe Guerra
Florânia
Francisco Dantas
Frutuoso Gomes
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Ipueira
Itaú
Janduís
Jardim de Piranhas
Jardim do Seridó
João Dias
José da Penha
Jucurutu
Lucrécia
Luís Gomes
Major Sales
Marcelino Vieira
Martins
Messias Targino
Mossoró
Olho d’Água do Borges
Ouro Branco
Paraná
Paraú
Patu
Pau dos Ferros
Pilões
Portalegre
Rafael Fernandes
Rafael Godeiro
Riacho da Cruz
Riacho de Santana
Rodolfo Fernandes
São Fernando
São Francisco do Oeste
São João do Sabugi
São José do Seridó
São Miguel
São Rafael
Serra Negra do Norte
Serrinha dos Pintos
Severiano Melo
Taboleio Grande
Tenente Ananias
Tibau
Timbaúba dos Batistas
Triunfo Potiguar
Umarizal
Upanema
Venha-Ver
Viçosa

 

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No Seridó, Covid-19 faz mais uma vítima

 

Um homem morreu na manhã desta segunda-feira (27) por complicações da covid-19 em Currais Novos, no Seridó potiguar. Ele estava internado em um leito exclusivo para o tratamento da doença e, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, não possuía em seus registros ter recebido algum tipo de imunizante contra a doença.

 

De acordo com o boletim epidemiológico mais atualizado do município, este foi o 116º óbito pela doença em Currais Novos. Ele possuía entre 31 e 40 anos e foi diagnosticado via teste RT-PCR. Desde então, vinha em tratamento e, com a piora, foi internado no Hospital Regional Mariano Coelho até esta segunda, quando não resistiu às complicações.

 

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Chuvas trazem aporte hídrico a poucos reservatórios do RN

 

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta segunda-feira (27), indica que as recentes chuvas trouxeram aporte hídrico para poucos mananciais potiguares.

 

As reservas hídricas superficiais totais do RN acumulam, atualmente, 1.658.089.510 m³, percentualmente, 37,88% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. Na última quarta-feira (22), as reservas hídricas acumulavam 1.665.671.837 m³, equivalentes a 38,05% da sua capacidade total.

 

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.077.564.583 m³, correspondentes a 45,41% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. Na última quarta-feira, ela estava com 1.082.078.881 m³, equivalentes a 45,60% da sua capacidade total.

 

Segundo maior manancial do RN, a barragem Santa Cruz do Apodi acumula 211.956.450 m³, percentualmente, 35,37% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m². Na última semana, o reservatório acumulava 212.478.060 m³, correspondentes a 35,43% da sua capacidade total.

 

Já a barragem Umari acumula 164.779.094 m³, equivalentes a 56,27% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No dia 22 de dezembro, o reservatório acumulava 165.836.892 m³, correspondentes a 56,64% da sua capacidade total.

 

Entre os reservatórios que receberam aporte hídrico, o açude público de Marcelino Vieira  acumula 7.415.175 m³, percentualmente, 66,21% da sua capacidade total, que é de 11.200.125 m³. No dia 22 de dezembro, o manancial estava com 7.317.750 m³, correspondentes a 65,34% da sua capacidade total.

 

O açude Jesus Maria José, localizado em Tenente Ananias, acumula 1.243.452 m³, equivalentes a 12,9% da sua capacidade total, que é de 9.639.152 m³. Na última semana, o manancial estava com 1.198.460 m³, percentualmente, 12,43% da sua capacidade total.

 

O açude Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, acumula 5.196.953 m³, correspondentes a 62,81% da sua capacidade total, que é de 8.273.877 m³. No dia 22 de dezembro, o reservatório estava com 5.164.249 m³, equivalentes a 62,42% da sua capacidade total.

 

O reservatório Tourão, localizado em Patu, acumula 398.462 m³, correspondentes a 4,99% da sua capacidade total, que é de 7.985.249 m³. Na última semana, o açude acumulava 375.259 m³, equivalentes a 4,70% da sua capacidade total.

 

O açude Alecrim, localizado em Santana do Matos, acumula 765.000 m³, percentualmente, 10,93% da sua capacidade total, que é de 7 milhões de metros cúbicos. Na última quarta-feira, o reservatório acumulava 750.000 m³, correspondentes a 10,71% da sua capacidade total.

 

Alguns reservatórios estão com os mesmos volumes que apresentavam na última quarta-feira (22), casos de: Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, com 73,67%; Bonito II, localizado em São Miguel, com 11,21%; o açude público de Cruzeta, com 2,14%; Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 0,06%; Rodeador, localizado em Umarizal, com 66,83%; Santa Cruz do Trairi, localizado em Santa Cruz, com 5,69%; e Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 72,67%.

 

O reservatórios monitorados pelo Igarn, que chegam ao final de 2021 ainda com mais de 70% da sua capacidade total, são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 72,67%; Flechas, localizado em José da Penha, com 70,59%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 73,4%; e Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, com 73,67%.

 

Os mananciais que apresentam menos de 10% da sua capacidade total, sendo considerados em nível de alerta, são: Brejo, localizado em Olho-d’Água do Borges, com 8,33%; Tourão, localizado em Patu, com 4,99%; Itans, localizado em Caicó, com 0,86%; Caldeirão de Parelhas, com 5,25%; Esguicho, localizado em Ouro Branco, com 0,06%; açude público de Cruzeta, com 2,14%; Zangarelhas, localizado em Jardim do Seridó, com 0,51%; Santa Cruz do Trairi, localizado em Santa Cruz, com 5,69% e Japi, localizado em São José do Campestre, com 8,05% da sua capacidade total.

 

Os açudes monitorados pelo Igarn que permanecem secos são: Inharé, localizado em Tangará, e Trairi, localizado em Santa Cruz.

 

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Saiba quais serão as mudanças na CNH a partir de 2022

 

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá novidades em 2022. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou oficialmente na última semana a resolução nº 886 do dia 13 de dezembro. Ela regulamenta as especificações, a produção e a expedição da CNH, que receberá atualizações no desenho. O novo modelo do documento valerá a partir do dia 1º de junho de 2022, e substituirá a atual CNH. A troca não será obrigatória, e acontecerá apenas para novas emissões e renovações a partir desta data.

 

A nova CNH poderá ser emitida em meio físico (ainda em papel) e/ou digital, à escolha do condutor. Dentre as mudanças, o documento passará a trazer uma tabela com ilustrações dos veículos que o motorista pode dirigir. Outras novidades são a inclusão da nacionalidade e cidade de origem do condutor, além da identificação do documento em línguas estrangeiras (inglês e francês) na parte superior.

 

Os códigos também passam a seguir o padrão internacional. De acordo com o artigo 3º da resolução do Contran, a Permissão Para Dirigir (PPD) e a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) terão o mesmo modelo da CNH. No caso da PPD, o documento passa a ter a letra “P” impressa na lateral direita do anverso da PPD, enquanto a CNH definitiva passa a exibir a letra “D” no mesmo local. A permissão para a ACC também pode ser simultânea à PPD para a categoria “B”, com validade de um ano.

 

Visualmente, além das mudanças no layout da CNH, o documento também passará a ter cores verde e amarelo em tom predominante e mais claro que a CNH atual. Na parte interior, o documento segue com o QR Code instituído em 2017. De acordo com o Contran, Ainda segundo o Contran, o código armazena todas as informações contidas nos dados variáveis do respectivo documento, inclusive a fotografia, com exceção da assinatura do condutor.

 

Assim como o documento atual, a nova CNH terá os números do RG, CPF e número do formulário RENACH. Também será possível optar pela emissão de forma apenas digital. O novo layout para a CNH será adotado para documentos emitidos a partir do dia 1º de junho do ano que vem em todo o Brasil. A troca não será obrigatória para condutores que ainda tenham a CNH atual com validade em dia, e ocorrerá apenas em novas emissões ou na renovação do documento.

 

Fonte: TERRA

 

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Oiticica ganha 4 metros de paredão e transferência dos moradores deve ocorrer no início de 2022

 

Barragem de Oiticica, que quando concluída vai armazenar até 600 milhões de metros cúbicos de água no município de Jucurutu-RN, entra em nova fase com o avanço de obras sociais, com a conclusão da nova Barra de Santana. A previsão é acontecer a transferência das famílias das áreas que serão alagadas no primeiro trimestre de 2022.

 

Na missa celebrada nesta quinta-feira (23) à noite por D. Antônio Carlos em Barra de Santana, a esperança dos mais de 800 moradores dividiu espaço com a certeza de que este deverá ser o último Natal na comunidade, porque em 2022 as festividades serão celebradas em um outro local, com moderna infraestrutura urbana – escola, creche, posto de saúde, área de lazer, água encanada e esgotamento sanitário – chamada Nova Barra de Santana, a 25 quilômetros de Jucurutu.

 

A transferência será feita no primeiro trimestre de 2022, conforme o plano de remoção das famílias que vivem na área inundável da Barragem Oiticica, encerrando oito anos de expectativas e incertezas. “Em anos anteriores a gente sempre ouvia dizer: este será o último Natal na comunidade e não era. Mas este ano está diferente, parecendo que vai mesmo ser o último”, comentou a moradora Reinailza Carla Pereira de Medeiros, antes de ler o poema “No Dia que Eu for Embora”, exaltando as boas memórias do local.

 

“A barragem representa a redenção hídrica do Seridó. Ela é fundamental para garantir o abastecimento de Caicó, de Currais Novos, de dezenas de outras cidades da região, além de trazer benefícios sociais e econômicos para mais de meio milhão de pessoas. É uma luta de décadas da qual me orgulho de ter participado como parlamentar e, agora, como governadora”, disse a professora Fátima Bezerra, destacando o papel da Igreja e dos movimentos sociais e a parceria da bancada potiguar – destinando recursos de emendas parlamentares -, para a consolidação do projeto.

 

Os comerciantes Lúcia e Sales estão na lista dos 880. Ele é dono de um bar; ela de uma loja de confecções. O microempreendedor Janúncio Medeiros também. Janúncio tem uma padaria que processa meia tonelada de farinha de trigo por dia. Faz pão, bolacha e biscoito e tem um ponto de venda de seus produtos em Barra de Santana.

 

Quase todos os comerciantes já receberam indenização dos imóveis que vão ficar submersos quando a barragem encher, e agora aguardam autorização para construir os pontos comerciais no local onde passarão a morar.

 

Nova Barra de Santana terá 177 residências permutadas e 41 de inquilinos, totalizando 218 moradias. Os proprietários de imóveis rurais situados na bacia hidrográfica (área inundável) serão transferidos para as quatro agrovilas do projeto Oiticica. A primeira dela, a Jucurutu, está em fase final de construção. São 14 lotes destinados a famílias de Carnaúba Torta.

 

No final de setembro, o Movimento dos Atingidos e Atingidas pela Construção da Barragem de Oiticica fez uma sondagem, junto aos moradores. Mais de 90% querem ser transferidos para o novo lugar o quanto antes. “A Nova Barra de Santana está bonita, bem planejada. Tem casas, escola, creche, posto de saúde, equipamentos comunitários novos, ruas calçadas, saneamento básico. Eles querem estar lá até maio de 2022”, explica Procópio Lucena, um dos líderes do movimento.

 

A transferência ainda depende de questões de ordem jurídica, intervenções em obras físicas, ligação de água tratada e fornecimento de energia elétrica. Para garantir o abastecimento de Nova Barra e de outras comunidades rurais no entorno da barragem, o trecho da parede que funciona provisoriamente como sangradouro foi elevado em mais quatro metros, após negociações com os movimentos sociais. Isso permitirá que a capacidade atual passe de 5 milhões para 12 milhões de metros cúbicos. O reservatório será usado como ponto de captação para alimentar as adutoras do Projeto Seridó que vão levar água para as cidades e comunidades rurais da região.

 

“A Barragem de Oiticica está tomando forma em todos os aspectos, tanto físico quanto social. Precisamos enfatizar o esforço que tem sido feito pela governadora Fátima Bezerra desde o início de sua administração”, afirmou o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), João Maria Cavalcanti, que representou a governadora Fátima Bezerra na celebração religiosa em Barra de Santana. “O compromisso do Governo do Estado é que só feche totalmente a parede quando não houver nenhuma família em sua bacia hidráulica”, assegura João Maria. “Tudo aqui foi feito com muita negociação, debate, discussões e até sofrimento”, complementa Procópio Lucena.

Sonhos antigos

 

O projeto Oiticica é tão antigo quando o da Barragem Armando Ribeiro, construída 100 quilômetros adiante no mesmo leito do Rio Piranhas e inaugurada em 1983. Oiticica surgiu na década de 1950, ficou em engavetado por 40 anos até ser resgatado em 1990, quando houve a primeira tentativa de montagem do canteiro de obras pela empresa vencedora da licitação, a Odebrecht. Mas problemas técnicos e ambientais colocaram o projeto novamente em compasso de espera.

 

Em 2008, quando as águas da sangria da Armando Ribeiro inundaram cidades do Vale do Açu deixando milhares de pessoas desalojadas, danificaram estradas, destruíram plantações de banana, viveiros de camarão e arrasaram áreas inteiras de produção de sal, ficou claro que o projeto não mais podia ser ignorado.

 

Uma articulação política da bancada potiguar no Congresso Nacional, em 2010, conseguiu incluí-la no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e em abril de 2013 a responsabilidade pela construção foi delegada ao governo do Estado. A ordem de serviço foi assinada pela então presidente Dilma Rousseff em 03 de junho de 2013 e a obra iniciada 23 dias depois, com prazo de conclusão previsto para 31 de dezembro de 2019.

 

No final de fevereiro de 2016, quando os bispos do Regional Nordeste II, da CNBB, organizaram uma caravana para fazer o percurso inverso da transposição – da Barragem Armando Ribeiro até o ponto de captação da água no rio São Francisco, em Cabrobó/PE – Oiticica era a obra mais atrasada da transposição. Quando a professora Fátima Bezerra assumiu o comando do governo do RN, em 1° de janeiro de 2019, apenas 43% tinham sido executados.

 

Com 590 milhões de metros cúbicos de capacidade, Oiticica será o terceiro maior reservatório do Rio Grande do Norte – atrás apenas da Armando Ribeiro e da Santa Cruz em Apodi. Terá água suficiente para abastecer todo o Seridó, irrigar até 10 mil hectares e gerar 3,5 megawatts de energia elétrica.

 

Idealizado no início do Século 20, quando as secas começaram a atingir com maior intensidade a população e a economia essencialmente rural do Seminário nordestino, o projeto da transposição foi resgatado no governo Itamar Franco (1992-1994) e iniciado em 2007, apesar da resistência dos “estados doadores”, dos “coronéis do Nordeste e até de movimentos sociais, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

“Esse é um dos sonhos mais antigos acalentados pelos nordestinos. Pra mim, tem um significado especial. Conheço a seca e não é pelos livros. Minha geração sofreu muito as agruras da seca, as consequências impiedosas provocadas pela falta de chuvas. O acesso à água em quantidade e qualidade é um direito de todos. A água deve também ser vista como vetor de desenvolvimento”, disse a governadora Fátima Bezerra ao destacar que essa é a proposta do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF).

 

“Sonho que a gente desiste vira pesadelo. É preciso apostar, perseverar e acreditar porque recomeçar, muitas vezes, é mais difícil do que começar”, disse D. Antônio Carlos, bispo diocesano de Caicó, na homilia. Ele propôs que as 12 pessoas da comunidade, vítimas da Covid-19, sejam homenageadas com um memorial quando a Nova Barra de Santana for inaugurada. Além da missa, houve jantar de confraternização dos moradores, Papai-Noel e distribuição de lancheiras e algodão doce para as crianças da comunidade.

 

Fotos: Sandro Menezes

 

 

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Governo do RN helicóptero Potiguar 01 e bombeiros militares para ajudar nas buscas e salvamentos na Bahia

 

O Governo do RN enviou neste domingo (26) equipes de salvamento e resgate para se somarem aos profissionais de outros estados nas operações de ajuda às vítimas no estado da Bahia.

 

Atendendo determinação da governadora Fátima Bezerra, o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do RN e militares do CIOPAER já está em Ilhéus (BA).

 

Na madrugada deste domingo, embarcam 10 policiais do CIOPAER e 8 bombeiros militares; o helicóptero Potiguar 01, três picapes e dois botes equipados com motor para salvamento.

 

O helicóptero, com cinco tripulantes, saiu no início da manhã deste domingo (26), e fez uma parada no estado de Alagoas para reabastecer e seguiu para Ilhéus (BA).

 

Outros cinco policiais do CIOPAER embarcaram na madrugada deste domingo, em uma caminhonete, levando parte dos equipamentos para operações de salvamento. Outras duas caminhonetes do Corpo de Bombeiros Militar do RN também saíram hoje, levando dois botes de alumínio, adequados a este tipo de operação de salvamento.

 

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Reservatórios vão encerrar o ano em nível maior que 2020 por aumento de chuvas

 

O nível dos reservatórios do Sistema Integrado Nacional (SIN), que abrange o complexo de armazenamento energético do país, encerrará este ano com um panorama melhor do que em dezembro do ano passado.

 

De acordo com dados disponibilizados no site do Operador Nacional do Sistema elétrico (ONS), os subsistemas Nordeste, Norte, Sudeste/Centro-Oeste e Sul terminaram o ano de 2020, respectivamente, com 46,1%, 28,1%, 18,67% e 27,5%, de energia armazenada nas usinas. Este ano, segundo o operador, eles terminarão com 47,15%, 41%, 23,53% e 44%.

 

Durante 2021, o armazenamento energético do SIN oscilou, devido à crise hídrica que assolou país, classificada como a pior dos últimos 91 anos. Dessa forma, as hidrelétricas deixaram de produzir muito e as termelétricas precisaram ser acionadas. Uma das consequências foi o encarecimento da energia elétrica, que aumentou 20,09% no último ano.

 

Segundo o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mauricio Tolmasquim, para o ano de 2022, as previsões apontam que o país terá mais chuvas do que em 2021, e as precipitações nos meses de outubro, novembro e dezembro contribuíram para o cenário atual, de mais conforto.

 

“Houve uma melhora muito grande nesses meses, porque choveu razoavelmente bem. O problema era justamente chegar em novembro com a probabilidade de não atender a demanda dessa época do ano, que é mais alta. Então a chuva acima que do esperado ajudou, mas ainda estamos despachando mais térmica que o normal nessa época ano.”, explica.

 

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou na semana passada que o nível dos reservatórios não será motivo para ocorrer racionamento de energia elétrica ou apagão em 2022. Ciocchi disse que os reservatórios devem chegar ao período seco de 2022 mais cheios do que estavam nesta fase de 2021, abastecidos entre 58% e 62% ao fim do período úmido. Ele também destacou a expansão da infraestrutura do sistema.

 

“Devemos ter a entrada de mais 10 mil megawatts de energia nova no sistema ao longo de 2020, e mais linhas de transmissão, favorecendo trazer mais energia do Norte e do Nordeste para o Sudeste. Uma situação bastante boa que devemos ter para rodar em 2022”, explica.

 

A previsão do professor Tolmasquin converge com a previsão anunciada pelo órgão. Segundo ele, o aumento das chuvas no ano que vem ajudará a desativar algumas térmicas, o que pode baratear a conta de luz.

 

“Se as chuvas continuarem abundantes, tem que continuar desligando as térmicas, principalmente por conta do preço desse tipo de energia. Por mais que não tenha tido racionamento, tivemos um choque de preços que atingiu a economia e vai durar nos próximos anos. Ou seja, o racionamento foi evitado, mas isso não é de graça, e vai deixar uma conta muito salgada para os consumidores nos próximos anos.”, afirma o engenheiro.

 

O especialista pontua ainda a importância de se agilizar a transição das matrizes energéticas no Brasil. Segundo o ONS, hoje, 63,2% da matriz energética do Brasil vem das hidrelétricas, enquanto 21,69% vêm das usinas termelétricas. As energias eólica e solar correspondem, respectivamente, a 11,39% e 2,62% do sistema.

 

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Seridó têm chuvas de mais de 100 milímetros no final de semana

 

O domingo tem sido de boas chuvas em vários municípios da região do Seridó. Em algumas comunidades rurais os registros já passam dos 100 milímetros.

 

  • Cacimba da Ilha em São João do Sabugi – 120 mm
  • Fazenda Solidão em Serra Negra do Norte – 75 mm
  • Fazenda Palestra em Serra Negra do Norte – 105 mm
  • Fazenda de Titi Macambira em São João do Sabugi – 110 mm
  • Sítio de João de Neneco – Próximo ao açude Santo Antônio em São João do Sabugi – 122 mm
  • Sítio Recanto do Sossego (São João do Sabugi) – 118 mm
  • Sítio de Zé Arnaldo – 113 mm
  • Sítio Acampamento (São João do Sabugi) –110 mm
  • Sítio Cachos (São João do Sabugi) – 71 mm
  • Barragem do Cipó (São João do Sabugi) – 110 mm
  • Sítio Jerusalém (São João do Sabugi) – 110 mm
  • Sítio Carcará – (São João do Sabugi) – 105 mm
  • Sítio Extrema (Caicó) – 60 mm
  • Sítio Inês Velha (Caicó) – 90 mm
  • Serra Negra do Norte (Zona Urbana) – já passa dos 150 mm
  • Assentamento Maria da Paz (São João do Sabugi) – 105 mm
  • Fazenda Recanto de Assis Sena e Assizinho (Caicó) – Acumulado do final de semana – 70 mm
  • Fazenda Dinamarca de Dr. Ênio Lobo (Serra Negra do Norte) – 100 mm
  • Fazenda Cacimbas de Dr. Vaubam (Serra Negra do Norte) – 110 mm
  • Fazenda Dominga (Caicó) – 72 mm
  • Sítio Serrote Agudo (Caicó) – 76 mm
  • Sítio Batalha (Jardim de Piranhas) – 35 mm
  • Sítio Santa Cruz (Jardim de Piranhas) – 25 mm
  • Sitio Garcia (São Fernando) – 27,5 mm
  • Sítio Pitombeira (Serra Negra do Norte) – 55 mm
  • Sítio Soledade (Jucurutu) – 20 mm
  • Sítio Brejinho (São João do Sabugi) – 110 mm
  • Sítio Barra da Maniçoba (Serra Negra do Norte) – 50 mm
  • Distrito de Laginhas (Caicó) – 32,5 mm
  • Sítio Umbuzeiro (Caicó) – 19 mm
  • Sítio Manhoso (Caicó) – 10 mm
  • Macambira (Caicó) – 52 mm
  • Caicó (Centro) – 28 mm
  • Timbaúba dos Batistas – 38 mm
  • Sítio Arapuã (Serra Negra do Norte) – 80 mm
  • São Bento/PB – 68 mm
  • Sítio Vida Nova (Timbaúba dos Batistas) – 44mm
  • Sítio Volta do Som (Timbaúba dos Batistas) – 40 mm

 

Do Blog de Marcos Dantas

 

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Custo da conta de luz deve seguir elevado em 2022

 

Somente as medidas emergenciais adotadas para evitar um racionamento de energia neste ano e para socorrer o setor elétrico durante a pandemia deixaram uma conta de, ao menos, R$ 69 bilhões a serem pagos pelos consumidores nos próximos cinco anos, distribuídos da seguinte maneira:

 

Além dos custos deixados pela pandemia e pela crise energética, há fatores adicionais de pressão sobre a tarifa, especialmente em 2022:

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avalia medidas para reduzir o impacto tarifário em 2022. A área técnica da agência vê a necessidade de um reajuste médio de 21%, levando em conta o custo deixado pela crise hídrica e nenhuma medida de mitigação.

 

Segundo a Aneel, além da Conta Escassez Hídrica – que deve reduzir o impacto tarifário em 2022, mas deixar uma conta com juros a ser paga nos próximos anos –, pelo menos outras três medidas estão no radar para reduzir a alta na conta de luz.

 

Maurício Tolmasquim, professor do Programa de Planejamento Energético da UFRJ e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética, diz que, apesar do alívio momentâneo para as contas de luz, os empréstimos feitos pelo setor acabam, na verdade, empurrando o problema para frente.

 

“Claro que sobre cada uma dessas dívidas incide juros, e você só está empurrando o problema para mais adiante. Isso deixa um problema para o próximo governo que vier, porque tem uma série de efeitos dessas dívidas. É uma espécie de pedalada elétrica”, diz Tolmasquim.

 

O professor também afirma que o leilão emergencial foi precipitado, porque contratou energia por um preço muito elevado.

 

“Foi uma contratação muito cara, foram contratadas térmicas, a maior parte funcionando o tempo todo, com um valor de tarifa de mais de R$ 1,5 mil por MWh. Hoje, os leilões de eólica e solar estão na casa de R$ 100 e R$ 150. As térmicas tradicionais [custam] menos de R$ 400”, compara.

 

“É claro que térmicas têm vantagens, podem ser operadas quando necessárias, mas se o objetivo é encher os reservatórios, você pode gerar energia com fontes mais baratas e renováveis”, completa.

 

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apesar de o preço médio de contratação do leilão emergencial ter sido de R$ 1.563,61 por MWh, houve deságio – isto é, o preço a ser pago pelo governo será inferior ao valor de mercado da energia.

 

“O Brasil continua muito refém do clima na matriz elétrica, com quase 65% da energia gerada sendo por água. A gente teve um crescimento muito grande da geração eólica, mas que depende de vento.”

 

O especialista avalia que parte da conta deixada pela crise energética poderia ser menor se o governo tivesse ligado antes as usinas termelétricas mais baratas, que cobram em torno de R$ 400 por MWh.

 

“Você lá atrás poderia ter ligado térmicas de R$ 350, R$ 400 para encher os reservatórios, o que teria ajudado para que a crise não fosse tão profunda e assustadora em 2021, quando teve que ligar térmicas de R$ 2 mil”, explica.

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) afirma que desde outubro de 2020 o país vem ligando térmicas a fim de preservar águas nos reservatórios, além de importar energia da Argentina e do Paraguai.

 

Sobre as medidas de mitigação em estudo pela Aneel, Tolmasquim lembra que algumas já foram adotadas em 2020 e que não será possível contar com isso para sempre. “São medidas pontuais e incertas”, afirmou.

 

Pires acredita que, se o país corrigir as suas deficiências no setor elétrico, a partir de 2026 será possível ter mais segurança energética e preços menores.

 

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