Dia: 15 de setembro de 2021

Setembro Amarelo: exercício físico é essencial para a saúde mental

 

O mês de setembro é dedicado à campanha nacional de prevenção do suicídio, mas é preciso falar sobre saúde mental o ano todo. Sobretudo em tempos de pandemia, este cuidado mostrou-se ainda mais importante para superar os desafios do isolamento social, medo e ansiedade.

 

Um dos fatores que podem contribuir para o bem estar e qualidade de vida é, comprovadamente, a prática regular de exercícios físicos. A expressão “corpo são, mente sã” tem feito cada vez mais sentido para o mundo.

 

De acordo com o médico residente em Psiquiatria Leonardo Autran Nunes, a fuga do sedentarismo é crucial para manter a mente saudável. “Estudos comprovam que a atividade física atua na liberação de endorfina, estimulando o centro de compensação no nosso cérebro”, afirma.

 

“Em consequência, há melhora da nossa capacidade cognitiva e diminuição dos níveis de estresse e ansiedade, servindo ao tratamento de doenças como a depressão e na prevenção do suicídio”, completa o médico.

 

Durante o período de confinamento, segundo a pesquisa ConVid Comportamentos, realizada pela Fiocruz em parceria com a Unicamp e a UFMG, 34% dos fumantes passaram a consumir mais cigarros ao dia e 17% das pessoas passaram a ingerir mais bebidas alcoólicas.

 

Além disso, de acordo com o estudo, o tempo gasto em TV e internet aumentou em mais de uma hora por dia. Enquanto isso, o percentual de pessoas que realizam atividade física semanal reduziu de 30,4% para 12,6%.

 

Para a profissional de Educação Física e professora da academia Pulse Rayssa Brito, estes hábitos e comportamentos influenciam negativamente na saúde mental da população.

 

“Estamos em um momento de mudanças, e o exercício, por não oferecer efeitos colaterais e ser acessível, pode ser uma das alternativas para ajudar no combate de doenças causadas e agravadas pelo estresse e a ansiedade, como a depressão”, explica.

 

Para aqueles que querem dar o primeiro passo, Rayssa orienta a buscar um ambiente com profissionais capacitados que possam avaliar as condições de cada indivíduo e realizar os devidos encaminhamentos e prescrições.

 

“Outra dica é incluir na rotina de treinamento atividades que você goste, como nadar, caminhar ou dançar, que serão aquele incentivo para continuar”, diz.

 

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Olhos marejados, coração com as mãos e carinha ‘derretendo’: os novos emojis que chegarão aos celulares em breve

 

O comunicação por emojis deve ficar mais rica com a chegada de 37 novos emojis aos celulares e computadores. A Unicode Consortium, organização que padroniza códigos dos ícones no mundo inteiro, aprovou na última terça-feira (14) um novo conjunto – essa é a versão 14.0. Entre as novidades estão uma carinha com olhos marejados, outra que está “derretendo”, uma representação de um raio-x e a imagem de um ingrediente típico na mesa dos brasileiros: o feijão.

 

Agora, a bola está com as empresas que desenvolvem os sistemas operacionais. Para chegarem nas telinhas das pessoas, empresas como Google, Apple e Microsoft precisam implementar os emojis – o que deve acontecer entre dezembro de 2021 e agosto de 2022, segundo o site “Emojipedia”.

 

Alguns dos emojis podem parecer repetidos, como o que cobre a boca com a mão – até agora, algumas plataformas o representam com um olhar mais sério e outros como se estivesse sorrindo.

 

Daqui para a frente, haverá uma diferenciação – da mesma forma com o emoji com os olhos marejados, que pode se parecer com o ícone de “implorar” 🥺, mas está sorrindo.

 

Veja abaixo as novidades em uma representação feita pelo “Emojipedia” – os ícones são diferentes da imagem acima, da Unicode, e ilustram como cada empresa desenvolve versões diferentes:

 

 

O Unicode 14.0 incluiu 838 novos caracteres – desses, 37 são completamente novos e o restante são combinações de tons de pele.

 

O emoji de aperto de mão 🤝, por exemplo, poderá ser combinado entre todos os tons de pele – são 25 opções só para esse ícone, aumentando a representatividade.

 

As opções de gravidez agora incluem uma representação de um homem trans, pessoa não-binária de de uma mulher com cabelo curto.

 

No total, serão 3.633 opções diferentes, entre todos os emojis.

 

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Com inflação alta, salário mínimo já perdeu R$ 62 em poder de compra em 2021

 

O salário mínimo, de R$ 1.100 em 2021, está perdendo poder de compra rápido ao longo do ano, conforme a inflação avança e torna itens do dia a dia mais caros. Desde janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o indicador oficial de inflação da baixa renda, já subiu 5,9%, numa das maiores altas para o período em duas décadas.

 

É, em oito meses, mais do que a inflação de outros anos inteiros. Em 2020, por exemplo, o INPC foi de 5,5% e, em 2019, 4,5%.

 

Com isso, o salário mínimo, que foi reajustado pela última vez em janeiro, já perdeu R$ 62 de seu poder de compra: descontada a inflação, os R$ 1.100 de janeiro são o equivalente, hoje, a R$ 1.038, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Ou seja: ter R$ 1.100 na mão, agora, compra o que, em janeiro, custava R$ 1.038, na média. 

 

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