Dia: 3 de setembro de 2021

Com novo aumento gás de cozinha, preço médio do botijão chega a R$ 107 no RN

 

O preço do gás de cozinha tem um novo aumento registrado no Rio Grande do Norte a partir desta sexta-feira (3). De acordo com o sindicato das distribuidoras, o acréscimo é de aproximadamente 7%. Com isso, o botijão de 13 kg deve custar em média R$ 107.

 

Apesar dos seis aumentos realizados pelas Petrobras ao longo do ano, o novo reajuste anunciado foi feito pelas próprias distribuidoras.

 

De acordo com Francisco Correia, presidente do sindicato que representa as empresas no RN, a medida foi necessária por causa do aumento dos custos operacionais.

 

“Em um ano nós tivemos mais de 50% de aumento do combustível, aumento de energia, teremos agora aumento de salários. Tudo isso compõe o custo e as distribuidoras só fazem o reajuste uma vez por ano, que é em setembro. Todos os demais aumentos foram da Petrobras”, afirmou.

 

De acordo com Francisco Correia, os valores podem variar de acordo com os custos dos distribuidores em cada região, especialmente em relação ao frete. De acordo com ele, os consumidores potiguares poderão encontrar preços variando entre R$ 105 e R$ 110.

 

O aumento do preço também vai impactar no valor do ICMS pago pelas empresas (e indiretamente pelo consumidor) ao estado, uma vez que o imposto é de 18% sobre o valor final do produto.

 

G1/RN

 

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Sesap reconhece transmissão comunitária da variante delta no RN e alerta, 74 mil estão com 2ª dose de vacina atrasada

 

A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte confirmou que a variante Delta da Covid-19 já está em transmissão comunitária no estado. Isso significa que a variante foi constatada em pacientes que não estiveram em outros locais com registro da variante ou tiveram contato com viajantes, de forma que as autoridades já não conseguem identificar a origem.

 

No dia 27 de agosto, a secretaria de Saúde de Natal já havia reconhecido a circulação comunitária. O estado tem 3 casos confirmados de Covid-19 com a variante delta e 36 casos em investigação. Não houve nenhuma morte provocada pela nova variante, segundo o governo.

 

Diante da situação, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) fez um alerta e orientou a população a buscar as salas de vacinação mais próximas para completar o esquema vacinal.

 

De acordo com a pasta, 74.453 potiguares estão em atraso com a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19.

 

Também por causa disso, o estado reduziu o intervalo entre as doses das vacinas de Oxford/Astrazeneca e Pfizer para 56 dias. Também a partir do dia 15, será aplicada dose de reforço para idosos a partir dos 70 anos de idade.

 

“Estudos recentes mostram que as vacinas são eficazes contra a variante delta do coronavírus e a imunização pode evitar o contágio e disseminação da doença, o desenvolvimento de casos graves e morte”, informou a pasta.

 

Ao G1, a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima, considerou que o estado resolveu acelerar a imunização para tentar evitar que a nova variante amplie a demanda por leitos na rede pública de saúde.

 

Situação atual

 

De acordo com o último Informe Epidemiológico do Coronavírus divulgado pela Sesap, o Rio Grande do Norte tem 365.294 casos confirmados, com 52 casos confirmados nas últimas 24 horas; 172.151 casos suspeitos; 717.680 descartados; e, 7.270 óbitos, sendo um ocorrido em Natal, nas últimas 24 horas e 1.339 óbitos em investigação.

 

80% da população adulta do RN já tomou a primeira dose da vacina contra Covid-19, equivalente a pouco mais de 2.149.284 potiguares com 18 anos ou mais. E, 36% da população adulta tomou a segunda dose ou dose única da vacina contra o coronavírus, correspondendo a mais de 964 mil potiguares, apontam os dados da plataforma RN + Mais Vacina.

 

Na manhã desta sexta-feira (3), a taxa de ocupação dos leitos críticos é de cerca de 32% no RN; 34% na região Metropolitana; 28% na região Oeste; e, 23,5% na região Seridó, conforme o sistema Regula RN.

 

Atualmente, o estado tem 229 leitos críticos Covid ativos, dos quais 152 estão disponíveis e 71 ocupados. Já em relação aos leitos clínicos Covid, 235 estão ativos, sendo que 179 estão disponíveis e 51 ocupados.
Até a quinta-feira (2), 50,56% dos leitos críticos estavam ocupados por idosos e 49,44% ocupados por pacientes não idosos.

 

Novo grupo

 

Nesta sexta-feira (3), o estado também começa a vacinação de gestantes, puérperas e lactantes de 12 a 17 anos. Para esse público-alvo, foram distribuídas 4.572 doses da vacina da Pfizer com base nas estimativas informadas pelos municípios.

 

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Brasil vence Chile pelas Eliminatórias da Copa 2022

 

O Brasil derrotou o Chile por 1 a 0, na noite de quinta-feira (2) no estádio Monumental de Santiago, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 (Catar). Com a vitória, a seleção brasileira manteve a folga na liderança e os 100% de aproveitamento na competição.

 

Graças à não liberação de alguns clubes europeus, jogadores como o goleiro Weverton e os atacantes Vinícius Jr. e Gabriel Barbosa garantiram vaga no time titular. Porém, com exceção do goleiro do Palmeiras, a chance foi pouco aproveitada.

 

A equipe comandada pelo técnico Tite não fez um bom jogo. Nos primeiros minutos do confronto, a equipe até deu a impressão de que dominaria as ações na base do toque de bola, mas ficou apenas na intenção. Não demorou para o Chile igualar as ações. Com o passar do tempo, os donos da casa passaram a pressionar o Brasil, a manter mais a bola e a dar trabalho à defesa brasileira.

 

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Conta de luz mais cara: saiba quais são os vilões da energia na sua casa

 

O valor da tarifa de energia vem escalando. Nesta semana, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária, acima da vermelha 2 – que já era a mais cara. A nova tarifa extra cobrada na conta de luz dos brasileiros passou de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh.

 

Assim, eletrodomésticos podem virar os vilões do orçamento doméstico, já que geladeira, chuveiro e aquecedor e ar-condicionado costumam puxar o consumo de luz.

 

A geladeira de duas portas, por exemplo, é o aparelho que mais consome energia elétrica – em média 55,00 kWh/mês – pois precisa ficar ligada 24 horas.

 

O consumo foi calculado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), a pedido do CNN Brasil Business.

 

O cálculo considera o uso ininterrupto do eletrodoméstico no período. Já uma geladeira mais simples, de uma porta e sem a tecnologia frost-free, gasta, em média, 30,00 kWh por mês. Com este consumo, o refrigerador, com base nos dois modelos, geraria um custo médio entre R$ 21,60 e R$ 40,32 por mês na conta de luz (veja a tabela completa abaixo).

Como calcular o consumo

 

Para calcular o consumo de qualquer eletrodoméstico ou eletrônico em casa, basta chegcar a potência do aparelho. Essa informação é dada pelo fabricante nos manuais e nas embalagens dos produtos. Para calcular o consumo, é só multiplicar a potência pelo tempo de funcionamento em horas.

Uso consciente

 

Clauber Leite, coordenador do programa de energia do Idec, entende que a principal preocupação é com os efeitos que aumento das tarifas pode causar aos mais pobres da população, que já são os mais afetados pelo desemprego e pela inflação.

 

Segundo ele, qualquer elevação agora afeta diretamente as condições de consumo e sustento das famílias brasileiras, que necessitam ainda mais da energia neste momento de pandemia da Covid-19.

 

“A atual crise climática já era prevista desde o início do ano. Medidas preventivas poderiam ter sido tomadas para se evitar este cenário preocupante. Destaco estímulos à eficiência energética e investimento em outras fontes de energia, como eólica e solar, com estruturação rápida, e que poderiam ajudar a poupar água dos reservatórios”, disse Leite.

 

Para ele, o ideal seria se antecipar à crise hídrica, mas, agora, “inevitavelmente o consumidor irá pagar mais uma vez por ineficiências do setor”. “Além de mandar a conta é preciso verificar maneiras de reduzir encargos”, completa.

 

Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação de economia do Insper, a energia elétrica, como recurso básico e necessário ao brasileiro, tem se tornado motivo de preocupação. Começando pelo fato de que os brasileiros estão tendo a exigência reduzir seu consumo com a crise de fornecimento.

 

“O consumidor agora tem que fazer contas para não ter um orçamento pesado. Eletrodomésticos são, sim, grandes vilões da conta de luz. Principalmente os que necessitam de mudança de temperatura — ar condicionado, aquecedor, chuveiro elétrico, ferro elétrico, panela elétrica, secadora de roupas [..]”, disse Inhasz.

 

Ela ainda reforça dicas de como os brasileiros podem lidar com essa alta na conta de luz e evitar gastos excessivos. “É preciso um pouco mais de parcimônia neste momento. Mesmo com os aparelhos com baixo nível de consumo, o cuidado deve ser redobrado. Estamos em um período, sim, de consumo consciente. Todos vão se adaptar facilmente”.

Crise hídrica e aumento da tarifa

 

A gravidade da crise hídrica levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criar uma nova bandeira tarifária, chamada bandeira tarifária ‘escassez hídrica’. O novo valor da taxa extra é de R$ 14,20 pelo consumo de 100 kWh, com vigência de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022.

 

Na última terça-feira (31), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pediu que a população reduza o consumo de energia elétrica. Durante um pronunciamento em rede nacional, ele falou sobre a gravidade da crise hídrica no país, a maior do últimos 91 anos.

 

Segundo o ministro, a população deve fazer “um esforço inadiável”, reduzindo o consumo de chuveiros elétricos e ferro de passar, por exemplo. Mas, mesmo com o pedido para redução, as contas podem ficar mais caras.

Racionamento

 

Após seu pronunciamento, Bento Albuquerque disse em entrevista à CNN que o “risco de racionamento hoje é zero”.

 

“Pelo contrário. Estamos tentando mostrar a gravidade da situação hídrica para que, de forma voluntária, os consumidores poupem energia. Assim, não vamos precisar importar, poderemos reduzir o uso das termelétricas e daremos mais flexibilidade ao operador do sistema”, diz.

 

Já o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no entanto, contradiz a fala de Albuquerque. Ele afirmou na última quarta-feira (1º) que há risco do Brasil passar por racionamento de energia elétrica em razão da crise hídrica no país. A declaração foi dada em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

 

Mourão foi questionado sobre a decisão da Aneel de criar uma taxa extra ainda mais cara a ser cobrada na conta de luz, chamada bandeira tarifária “escassez hídrica”.

 

“Há uma comissão para acompanhar e tomar decisões, a tempo e a hora no sentido de impedir isso aí que você [repórter] colocou [o risco de racionamento]. Que haja apagão, mas pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento. O próprio ministro [de Minas e Energia] falou isso.​ Vamos torcer, né?”, disse.

 

Em sua live semanal da quinta-feira passada (26), o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que a bandeira vermelha (em vigor na época) não era “maldade”, e pediu que os brasileiros desligassem pontos de consumo de energia.

 

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Distribuidoras elevam preço do botijão de gás em 7% para o consumidor

 

O gás de cozinha já está custando mais 7% para os consumidores nesta quarta-feira, 1º de setembro, devido a um ajuste feito pelas distribuidoras do produto, confirmou o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili. Rumores no setor indicam que a Petrobras também deverá reajustar o preço do combustível, que já acumula 38% de alta no ano.

 

De acordo com Borjaili, o reajuste das distribuidoras teve como justificativa o dissídio da categoria e inflação. O aumento médio por botijão foi de R$ 5,80, sendo que mais R$ 0,30 foi adicionado em alguns estados pelo reajuste do ICMS no mês passado.

 

“E há um murmúrio de que a Petrobras vai aumentar também no início do mês”, disse Borjaili ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), que discorda do aumento das distribuidoras, considerando que o valor do produto já está muito alto.

 

O preço do gás de cozinha virou mais uma preocupação para o governo de Jair Bolsonaro, que demitiu o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco pelos ajustes sucessivos dos combustíveis, inclusive do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

 

Já o atual presidente da empresa, general Joaquim Silva e Luna, deixou de fazer reajustes mensais. O último aumento foi no início de julho, de 3,5%.

 

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de GLP de 13 Kg entre 22 e 28 de agosto era de R$ 93,65, sendo que em algumas localidades o produto chega a custar R$ 130,00.

 

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